Nesse texto
abordaremos os campos de concentração
nazista, que é um assunto inerente ao estudo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
No período do regime nazista foram construídos milhares de campos de
concentração em muitos países da Europa, que tinha como objetivo eliminar
judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos, negros, comunistas, eslavos,
opositores políticos, prisioneiros de guerra, etc., que eram considerados raças
ou grupos inferiores aos alemães, que se consideravam raça pura (ariana).
Esses campos eram planejados e executados para o
extermínio em massa, de forma eficiente e rápida. Segundo Hobsbawn (1995, p. 52), (...) a destruição
racionalizada de vidas humanas da maneira mais eficiente, como nos campos de
extermínio alemães. Esses campos faziam parte de um projeto chamado pelos
nazistas de “Solução Final”, que foi executado com êxito, para eliminação de
milhões de pessoas.
A política de extermínio, das raças inferiores na
Segunda Guerra, mas principalmente de judeus ficou conhecido como Holocausto. O
Holocausto era o nome de um sacrifício praticado pelos antigos hebreus, em que
a vítima era completamente queimada. Os judeus foram as maiores vítimas do
campo de concentração nazista, historiadores estimam cerca de 6 milhões de
judeus foram mortos. O antissemitismo presente em diversas sociedades
européias, a cumplicidade e a omissão atuaram a favor do holocausto (FERREIRA,
1996, p. 06 ).
A estrutura dos campos de concentração são as
seguintes: eram divididos, por setores e organizado de forma racional,
tinham crematórios, câmaras de gás, o
campo era cercado e vigiado por guardas nazistas, um dos critérios de
seleção dos prisioneiros envolvia a
capacidade de trabalho, quem não possuía essa capacidade eram exterminados, o
envelhecimento das pessoas nos campos era precoce, devido as condições de vida
desumanas, nesses ambientes hostis.
O maior campo de
concentração foi o de Auschwitz, na polônia, o campo era destinado ao trabalho
forçado e ao extermínio de milhares de pessoas. O transporte dos prisioneiros
era feito, sobretudo por trens até os campos, a partir da Segunda Guerra
Mundial, a máquina de extermínio nazista estava em plena atuação.
O antissemitismo
nazista é um fato crucial de como o discurso político teve influência do discurso
cientifico para justificar os atos da matança de milhões de pessoas,
consideradas impuras ou inferiores pelos alemães, nos campos de concentração.
REFERÊNCIAS
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve
século XX: 1914-1991 / tradução Marcos Santarrita; revisão técnica Maria Célia
Paoli - São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Título original: Age of
extremes: the short twenlieth century.
FERREIRA,
J. Problematizando a Segunda Guerra
Mundial. Tempo, Rio de Janeiro, Vol. 1, n° 1, 1996.
FILMES SOBRE
OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NAZISTA:
O Menino do Pijama Listrado (dir.: Mark Herman, 2008) Criança e Holocausto são temas que, juntos,
têm alto potencial de comoção. O Menino do Pijama Listrado, que
estreou no fim do ano passado, é sobre a amizade entre dois meninos de oito
anos que vivem separados por uma cerca eletrificada. Bruno é filho de um
oficial nazista e Shmuel, que usa o pijama do título, está preso em um campo de
concentração.
A Lista de Schindler (dir.: Steven Spielberg,
1993) Clássico sobre o Holocausto,
ganhou de sete estatuetas do Oscar em 1994, entre elas o de melhor filme e
diretor – o primeiro de Steven Spielberg. A Lista de Schindler conta a
história real de um empresário que salvou milhares de judeus na Segunda Guerra
Mundial. Antes que fossem mandados para os campos de concentração, Oskar
Schindler os empregava em sua fábrica.
O Diário de Anne Frank (dir.: George Stevens, 1959) O diário de uma garota de 13 anos durante a
Segunda Guerra Mundial foi uma das provas mais concretas do temor pelo qual
passaram os judeus naquela época. Anne Frank e sua família se esconderam
durante dois anos com medo de serem levados a um campo de concentração.
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